Revistas

Revistas

Revista Passagens

Prazo: 15 de julho de 2022 

Dossiê/Tema: Comunicação, Filosofia e Cultura Queer

Titulação: Sem informações

Qualis: Sem informações

Ementa: O movimento Queer, através do audiovisual e, sobretudo, com a democratização dos canais na internet, ganhou expressão cultural e material, além de notoriedade no campo midiático e social na última década.

Diversos teóricos, artistas, militantes, formadores de opinião, bem como, coletivos ativos e engajados compõem a Cultura Queer, evidenciando os tensionamentos, contradições, relações de poder, estimulando uma ampla reflexão filosófica em torno do Ser Queer e suas práticas sociais, culturais e políticas. O Queer, enquanto cultura viva, expressa em uma ampla gama comunicacional e midiática, múltiplas formas de contestações e resistências aos padrões heteronormativos de gênero, abrindo-se a uma perspectiva de multiplicidade ontológica em devir.

Expectativas e constrangimentos sobre as performances de gênero, identidades e orientações fazem parte das relações de poder que estruturam o campo social e cultural. A insurgência dessas manifestações queer, expõe um movimento internacional e local em relação às atuais demandas e lutas da comunidade LGBTQIA+, e evidenciam diferentes formas de violências, físicas ou simbólicas, em relação aos processos afirmativos e inclusivos. Ao mesmo tempo, surgem configurações atualizadas do campo de estudo e da pesquisa como resposta e combate às imposições restritivas de gênero.

Qual seria o enquadramento contemporâneo das manifestações Queer no campo cultural, midiático, social, econômico e político? Quais processos poderiam reposicionar a cultura Queer em relação a um status pleno de liberdade e igualdade? Dentro de um jogo possível no campo das forças sociais e culturais, onde se situa o Queer, em relação ao prazer e à dor de ser o que se é, em relação à alegria e à tristeza de sua expressão, e também em relação ao convívio com as diferenças no coletivo? Como pensar hoje as multiplicidades e expressões de gênero?

Neste campo de expressões coletivas, o trabalho científico e intelectual atuam como instrumentos de produção de saber e construção de subjetividades, territórios em prol de existências livres para um devir Queer com todas as possibilidades de potencialização da vida e da alegria no processo sociocultural dentro do qual nos inserimos.

Compõem o escopo deste dossiê o acolhimento de pesquisas e trabalhos que conversem com a Cultura Queer de forma a integrar a pluralidade, para tanto, o dossiê, Comunicação, filosofia e cultura Queer, recebe contribuições da comunicação e da filosofia, e de todas as outras áreas que sejam de uma forma ou outra, penetradas pela Cultura Queer. Sem o estabelecimento de ordens e hierarquias conceituais, este dossiê divide-se em tópicos que buscam provocar e estimular o debate acerca de:

*Comunicação, Arte e estudos Queer;
*Imagens , Discursos, Narrativas e conceitos Queer;
*Filosofia Queer e suas implicações ontológicas e epistemológicas;
*Processo de minorização, afirmação da diferença e sua mediatização;
*Audiovisual, Plataformas virtuais e suas implicações de poder;
*Identidades Queer e sua produção cultural e mediática;
*Teoria Queer, discurso e poder.

Mais informações: http://periodicos.ufc.br/passagens/announcement/view/357

Sobre jornalismo – About Journalism – Sur le journalisme

Prazo: 15 de julho de 2022 

Dossiê/Tema: Estudos de Enquadramento na América Latina

Titulação: Sem informações

Qualis: B5 2013-2016 (Qualis provisório A3)

Ementa: Na arena de disputa de sentidos, políticos, organizações midiáticas, movimentos sociais,
instituições religiosas e outros atores dialogam e competem a fim de impor suas próprias
definições acerca dos problemas públicos em um determinado momento. O sucesso dos
significados públicos que conseguem se sobressair depende das estratégias discursivas
utilizadas, bem como da correlação de forças existentes em uma comunidade específica.
Nesse sentido, os Estudos sobre Enquadramento têm se consolidado, ao longo das últimas
décadas, tanto na área de comunicação, quanto nos debates sobre análise política,
estabelecendo um programa de investigação multiparadigmático (D’Angelo, 2012). Nos
últimos cinco anos, foram publicados cerca de 1000 trabalhos teóricos e empíricos sobre o
tema na América Latina. De fato, os eventos políticos, institucionais e sociais que ocorreram
recentemente na região ilustram a necessidade de abordar de maneira ampla a produção e
circulação de sentidos públicos.
De modo concreto, os enquadramentos midiáticos, os frames do discurso político ou as
marcas de significação se mostram instrumentos pertinentes para sistematizar as
características da comunicação governamental, as narrativas polarizadas das campanhas
eleitorais, a cobertura dos media sobre desigualdades de gênero, a ação coletiva dos
movimentos sociais e a ativação de enquadramentos em redes sociais digitais, bem como sua

capacidade de contornar as rotas tradicionais da informação. Em suma, trata-se de uma
abordagem analítica capaz de fornecer as ferramentas necessárias para refletir sobre as
diferentes instâncias do processo comunicacional: desde os enquadramentos dos emissores
até os esquemas interpretativos da audiência e daqueles que integram a cultura política na
qual se produzem e circulam os discursos. Com base nas pesquisas desenvolvidas na região,
esta chamada busca contribuir para o aprofundamento das contribuições teórico-empíricas
do enquadramento no campo da comunicação política.
Originado da sociologia interpretativa e da psicologia cognitiva, o enquadramento se
apresenta a partir de uma perspectiva notadamente centrada nos media, o que destaca a
importância da comunicação de massa dentro de um processo social mais amplo de
definição da realidade. De modo concreto, os frames são pacotes de recursos discursivos por
meio dos quais diferentes atores políticos, corporativos ou midiáticos oferecem uma
alternativa para definir questões de interesse público (Schuck et al., 2013); uma espécie de
tradução da informação por meio do uso de enquadramentos que servem para sugerir uma
perspectiva particular da realidade (D’Angelo, 2002; de Vreese, 2003; Entman, 1993; Matthes,
2012).
O enquadramento orienta a forma como os acontecimentos são apresentados por meio de
mensagens informativas, enfatizando ou excluindo possíveis aspectos da realidade existente
(de Vreese, 2005; Muñiz, 2015). Em resumo, o enquadramento é concebido como um
paradigma capaz de informar e enriquecer as abordagens comportamentais e críticas,
quantitativas e qualitativas; de fato, o enquadramento é um exercício de poder, pois afeta a
nossa compreensão do mundo político (Reese, 2007).
Com base em tal argumentação, esta chamada convida pesquisadores/as a enviarem artigos
sobre os diferentes enquadramentos no âmbito dos processos comunicacionais que
privilegiem abordagens oriundas da América Latina no desenvolvimento dessa teoria ou
campo de estudo. Nesse sentido, os/as autores/as são incentivados/as a refletirem sobre as
idiossincrasias que emergem de objetos “latinos” ou das dinâmicas nacionais e regionais do
subcontinente, atentando para o modo como este participa do processo de interpretação dos
dados / resultados. Também interessam à chamada, artigos que pretendam revisar o estado

da arte desse objeto na região ou mapear – ou mesmo propor – possíveis vertentes latino-
americanas da teoria do enquadramento. Partindo de tal raciocínio, são sugeridos os

seguintes eixos de contribuição:
• Estudos sobre perspectivas abrangentes de comunicação
• Construção de enquadramentos na esfera política
• Análise do tratamento informativo dos processos políticos
• Enquadramento em campanhas eleitorais
• Propostas metodológicas para o estudo dos enquadramentos políticos
• Efeitos do enquadramento sobre a opinião pública
• Processos de produção de enquadramentos de mídia em comunidades digitais
• Ativação e circulação de frames em ambientes digitais
• Enquadramentos de atores políticos em meio a disputas de significado
• Enquadramentos de ação coletiva e de movimentos sociais

Mais informações: https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/FMfcgzGpFztzqDsXtbNVMwrJwdGvVRhN?projector=1&messagePartId=0.3

Revista Pós-Limiar

Prazo: 31 de julho de 2022 

Dossiê/Tema: sem informações

Titulação: sem informações

Qualis: (Qualis provisório B4)

Ementa: Pós-Limiar é um periódico que tem como objetivo promover confluências e diálogos entre diversas áreas, envolvendo linguagens, mídia e artes em suas mais variadas modalidades. É espaço, portanto, para a reflexão sobre fenômenos e relações sistêmicas em teorias e práticas, que atravessam e contaminam o campo interdisciplinar.

Editado pelo Programa de Mestrado em Linguagens, Mídia e Artes (LIMIAR), do Centro de Linguagem e Comunicação, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Pós-Limiar tem periodicidade semestral e está aberta a contribuições das comunidades científicas nacional e internacional.

Mais informações: https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/pos-limiar/about/submissions

Revista ECO-PÓS

Prazo: 12 de agosto de 2022 

Dossiê/Tema: Etnografias da mídia e do digital

Titulação: Todas as titulações em coautoria com doutore(a)s

Qualis: B1 2013-2016 (Qualis provisório A2)

Ementa: Os estudos sobre a mídia têm uma longa tradição na América Latina e uma vasta produção no campo da comunicação. Nas últimas décadas o interesse pelos meios de comunicação e pelo universo digital a partir de outras áreas de pesquisa se expandiu, incluindo a antropologia. No entanto, ainda são escassas as investigações que focam na perspectiva dos atores – como a etnografia propõe -, seja ela sobre a produção e suas rotinas ou sobre as audiências na vida cotidiana. Por outro lado, a emergência, a proliferação e a presença constante das mídias digitais no cotidiano trouxeram outras questões que colocam novos desafios para a pesquisa etnográfica. Se no início dos estudos sobre a Internet era recorrente a distinção entre o “virtual” e o “real”, essa separação foi se desfazendo e as perguntas sobre o que as pessoas de fato fazem com e nas mídias sociais emergiram e também levantaram novas questões sobre o “estar lá” da etnografia. Ela oferece formas distintas de estudar os meios de comunicação e entender as experiências e as relações dos indivíduos com a mídia na era digital. Sabemos que as práticas midiáticas estão profundamente enraizadas no tecido social e na vida cotidiana. Nesse contexto, o debate sobre as contribuições que a etnografia pode trazer para os estudos das mídias de comunicação e das redes sociais é muito relevante. Embora os meios tecnológicos e suas infraestruturas tenham alcance global, é necessário compreender os consumidores ou usuários através do filtro da experiência local. Para este número da Revista Eco-Pós são bem-vindos artigos, resenhas e entrevistas que explorem os principais debates em torno da etnografia da mídia e do digital. A partir de uma perspectiva etnográfica como recurso teórico-metodológico, interessam os trabalhos que analisem as mídias em seu aspecto relacional, que considerem os pontos de vista e a lógica dos atores sociais nela envolvidos e também artigos que reflitam sobre o conceito de etnografia e o fazer etnográfico. Portanto, a proposta deste dossiê é reunir artigos que discutam as relações entre a antropologia e a comunicação se detendo nas especificidades de cada uma das áreas, assim como etnografias que problematizem ou não a presença do pesquisador no campo comunicacional e os seus modos de “estar lá”.

Assim, a proposta deste dossiê é receber artigos que abordem os seguintes temas:

  • Estudos sobre a produção de jornais, de programas de rádio, de televisão, sites e páginas da internet que sejam resultado de pesquisas etnográficas.
  • Etnografias de recepção e as diversas metodologias utilizadas – quantitativas e qualitativas – e suas particularidades.
  • Investigações sobre as mídias alternativas e o seu papel político e social no contexto da globalização.
  • Etnografias do e sobre o digital: plataformas, conteúdos, usuários e seus respectivos campos.
  • Pesquisas que tenham a imprensa como tema: os repórteres, os editores e os leitores como seus “nativos”.

Mais informações: https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/announcement/view/333

Revista ECO-PÓS

Prazo: 12 de agosto de 2022 

Dossiê/Tema: Etnografias da mídia e do digital

Titulação: Todas as titulações em coautoria com doutore(a)s

Qualis: B1 2013-2016 (Qualis provisório A2)

Ementa: Os estudos sobre a mídia têm uma longa tradição na América Latina e uma vasta produção no campo da comunicação. Nas últimas décadas o interesse pelos meios de comunicação e pelo universo digital a partir de outras áreas de pesquisa se expandiu, incluindo a antropologia. No entanto, ainda são escassas as investigações que focam na perspectiva dos atores – como a etnografia propõe -, seja ela sobre a produção e suas rotinas ou sobre as audiências na vida cotidiana. Por outro lado, a emergência, a proliferação e a presença constante das mídias digitais no cotidiano trouxeram outras questões que colocam novos desafios para a pesquisa etnográfica. Se no início dos estudos sobre a Internet era recorrente a distinção entre o “virtual” e o “real”, essa separação foi se desfazendo e as perguntas sobre o que as pessoas de fato fazem com e nas mídias sociais emergiram e também levantaram novas questões sobre o “estar lá” da etnografia. Ela oferece formas distintas de estudar os meios de comunicação e entender as experiências e as relações dos indivíduos com a mídia na era digital. Sabemos que as práticas midiáticas estão profundamente enraizadas no tecido social e na vida cotidiana. Nesse contexto, o debate sobre as contribuições que a etnografia pode trazer para os estudos das mídias de comunicação e das redes sociais é muito relevante. Embora os meios tecnológicos e suas infraestruturas tenham alcance global, é necessário compreender os consumidores ou usuários através do filtro da experiência local. Para este número da Revista Eco-Pós são bem-vindos artigos, resenhas e entrevistas que explorem os principais debates em torno da etnografia da mídia e do digital. A partir de uma perspectiva etnográfica como recurso teórico-metodológico, interessam os trabalhos que analisem as mídias em seu aspecto relacional, que considerem os pontos de vista e a lógica dos atores sociais nela envolvidos e também artigos que reflitam sobre o conceito de etnografia e o fazer etnográfico. Portanto, a proposta deste dossiê é reunir artigos que discutam as relações entre a antropologia e a comunicação se detendo nas especificidades de cada uma das áreas, assim como etnografias que problematizem ou não a presença do pesquisador no campo comunicacional e os seus modos de “estar lá”.

Assim, a proposta deste dossiê é receber artigos que abordem os seguintes temas:

  • Estudos sobre a produção de jornais, de programas de rádio, de televisão, sites e páginas da internet que sejam resultado de pesquisas etnográficas.
  • Etnografias de recepção e as diversas metodologias utilizadas – quantitativas e qualitativas – e suas particularidades.
  • Investigações sobre as mídias alternativas e o seu papel político e social no contexto da globalização.
  • Etnografias do e sobre o digital: plataformas, conteúdos, usuários e seus respectivos campos.
  • Pesquisas que tenham a imprensa como tema: os repórteres, os editores e os leitores como seus “nativos”.

Mais informações: https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/announcement/view/333

Revista Esferas

Prazo: 31 de agosto de 2022 

Dossiê/Tema: Comunicação e estudos biográficos

Titulação: mestrando(a)s em coautoria com doutore(a)s

Qualis: B2 2013-2016 (Qualis provisório B1)

Ementa: A Comunicação é uma das áreas que podem oferecer grande contribuição aos estudos das biografias e autobiografias. Seus pontos de contato com outras áreas, sua complexidade, proximidade com outros discursos e articulações narrativas lhe dão essa condição privilegiada. Neste sentido, essa chamada visa congregar os profissionais da Comunicação e de outras áreas que pesquisam (auto)biografias, memórias, histórias de vida, perfis biográficos, e visa ampliar o diálogo com especialistas nacionais e internacionais; desenvolver a interdisciplinaridade no campo comunicacional; estimular a divulgação e a informação sobre a pesquisa (auto)biográfica na área de Comunicação; promover a crítica e o pluralismo teórico e metodológico em suas diferentes produções. Além disso, nos interessam as seguintes abordagens:

  • A pesquisa (auto)biográfica em Comunicação;
  • O papel do jornalista na construção de biografias;
  • Rituais de construção da imagem; protocolos de aparições culturais;
  • Poética da biografia; estéticas da memória;
  • A escrita biográfica; vida vivida versus vida contada;
  • Crítica biográfica e comunicação;
  • O problema da ficção e da realidade em biografias;
  • Biografias sobre personagens ficcionais;
  • Mídias digitais e autobiografias;
  • Cinebiografias, séries e documentários biográficos;
  • Perfis biográficos de jornalistas, publicitários, fotógrafos e cineastas;
  • Biografias de pessoas públicas e celebridades;
  • Estudos de teóricos de biografias;
  • Histórias de vida e comunicação;
  • Redes sociais, mídias e narrativas de si;
  • Trajetos pessoais e experiências biográficas;
  • Pesquisas em arquivos pessoais e públicos;
  • Encontros entre biografias, jornalismo, História e Literatura;
  • Estudos da biografia em suas dimensões discursivas;
  • Estudos entre biografia e análises da narrativa e/ou narratologia;
  • Bioficções, biocríticas e biografias literárias;
  • As biografias autorizadas e as não autorizadas;
  • Definições e gêneros: os paradigmas heroico, hagiográfico e romântico-histórico;
  • O ângulo dos críticos;
  • A dialógica ficção/não-ficção, indivíduo/grupo, comunicação/informação, literatura/história, subjetividade/objetividade, continuidade/descontinuidade nas biografias;
  • Prestígio e desprestígio da biografia;
  • O mercado das biografias.

Mais informações: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/esf/announcement/view/80

Revista Esferas

Prazo: 21 de dezembro de 2022 

Dossiê/Tema: Comunicação, gêneros e sexualidades

Titulação: sem informações

Qualis: B2 2013-2016 (Qualis provisório B1)

Ementa: O crescimento dos estudos feministas no Brasil permitiu a instauração de um campo analítico, epistemológico e político radicalmente novo e amplo para os estudos comunicacionais. Agrupados sob o compromisso de oferecer questionamentos efetivos aos modos de produção da desigualdade e suas formas de normatização dos corpos, das identidades e das sexualidades, os estudos de gênero oferecem condições empíricas e epistêmicas para, no contexto da pesquisa em comunicação, participarem desde a percepção dos fenômenos até a proposição teórica e metodológica. Desde os anos de 1970, a pesquisa em comunicação, orientada pela perspectiva de gênero, tem ganhado maturidade. A ampliação do campo de interesses permitiu um rico movimento em direção aos estudos das sexualidades e aos estudos queer que, numa perspectiva interdisciplinar, vêm agregando proposições relevantes aos estudos dos processos comunicacionais demarcados por questões de gênero, cada vez mais atravessadas também por outras avenidas identitárias, tais como raça, classe, territorialidade etc. Tanto que atualmente temos observado impactos significativos na forma de se pensar os fenômenos comunicacionais atrelados a geografias feministas e queer numa perspectiva interseccional. Tais impactos podem ser percebidos em diferentes contextos, tais como: a) a partir do crescimento no número de disciplinas implantadas em grades curriculares de cursos de graduação e pós-graduação da área, abordando tal conteúdo de maneira central ou tangencial; b) pelo desenvolvimento de projetos e grupos de pesquisa e extensão coordenados por pesquisadoras/es da área que se organizam em torno dos gêneros e das sexualidades em sua interface com a Comunicação, o que reflete um expressivo aumento das pesquisas, em torno dessas temáticas, em trabalhos de conclusão de curso, em dissertações de mestrado e em teses de doutorado; c) pela proposição e implantação de grupos de trabalho em congressos e encontros na área de comunicação e d) na proposição de dossiês específicos, em diversos periódicos da área de Comunicação, que evidenciam a pluralidade e a diversidade de pesquisas que, a partir de nosso lugar, lançam olhares sobre os gêneros e as sexualidades. É nesse contexto que firmamos a parceria entre a Revista Esferas (Revista Interprogramas de Pós-Graduação em Comunicação do Centro Oeste, que reúne os Programas de Pós-graduação em Comunicação da UCB, da UnB, da UFG, da UFMS e da UFMT) e o GT Comunicação, Gêneros e Sexualidades da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicaçãocom a presente chamada.

Convidamos autoras e autores, interessadas e interessados, a apresentar suas pesquisas que abordem: A apreensão dos estudos sobre os gêneros e as sexualidades em interlocução com o pensamento comunicacional, evidenciando os trânsitos, as tensões e as contribuições; Os aspectos epistemológicos, teóricos-conceituais e metodológicos;  As reflexões sobre gêneros e sexualidades nos produtos e nos processos comunicacionais em suas dimensões históricas, políticas, éticas, estéticas, culturais, subjetivas, identitárias, trans-identitárias, pós-identitárias, interseccionais, de mobilização social, de violências, dentre outros; Narrativas literárias, audiovisuais e performances midiáticas que rompem ou tencionam questões de gênero e sexualidade; As investigações sobre processos de visibilização e de invisibilização de corpos, de identidades e de sexualidades, em interface com marcadores étnico-raciais, geracionais e de classe, bem como os modos de resistência aos mesmos; As vulnerabilidades e precariedades, a partir dos marcadores sociais da diferença e da hierarquização entre as pessoas, tendo em vista as questões de gênero e de sexualidade; As disputas em torno das representações, e dos modos possíveis e interditados de representação, da comunidade LGBTQIA+, das feminilidades, das transfeminilidades, das masculinidades e das transmasculinidades.

Mais informações: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/esf/announcement/view/95

Acessbilidade